Desde que Honduras foi listada pela Global Witness como o país mais perigoso para o ativismo ambiental no mundo, conflitos e episódios de violência contra líderes comunitários e membros que se opuseram a projetos de mineração, hidrelétricas, madeireiras e turismo ganharam visibilidade. O assassinato da líder Berta Cáceres foi um marco que evidenciou a falta de consulta prévia, o compromisso do Estado com o modelo de extração dos recursos naturais e a falta de resposta à demanda internacional por proteção dos defensores do meio ambiente, o que gera um ciclo de violência impulsionado pela impunidade. Cáceres é uma das muitas vítimas.